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UM PASSEIO PELA HISTÓRIA

Graças ao entendimento do papel da insulina no organismo, descrita desde a Antiguidade e estudada por cientistas de vários países, foi possível salvar a vida de milhões de pessoas com diabetes em todo o mundo.

Longe de ser um fenômeno moderno, o diabetes é conhecido desde a Antiguidade. Conheça algumas curiosidades registradas em documentos médicos ao longo dos séculos, desde os papiros até os nossos dias.

ENTRE PAPIROS E PIRÂMIDES

No Papiro de Ebers, datado do século XV A.C., surge a primeira descrição de sintomas que poderiam ser de diabetes. Com 20 metros de comprimento, é considerado o documento médico mais importante do antigo Egito, com relatos de sintomas e receitas para vários distúrbios. Um parágrafo é dedicado aos sintomas mais fortes do diabetes. Fala de pacientes que emagrecem, sentem uma sede contínua e urinam em abundância. O tratamento incluía folhas de hortelã, dieta e apelos a Ísis e Osíris.

NA ANTIGA ÍNDIA

Por volta de 500 A.C, o indiano Susruta diagnosticou o diabetes mellitus, entre as mais de 1.200 doenças estudadas por ele. Ele foi o primeiro a identificar dois tipos de diabetes: o primeiro era diagnosticado em pessoas jovens e altamente fatal, enquanto o segundo era típico de adultos obesos. Susruta recomendava aos pacientes a prática de exercícios físicos.

BATIZADO PELOS GREGOS

Apolônio de Memphis (250 a.C.) foi o primeiro a usar a palavra diabetes, que significa “passar através de” devido à rápida passagem de líquidos pelo corpo de pacientes com diabetes. Mellitus, que em latim quer dizer mel, foi adicionado mais tarde à literatura médica ocidental numa referência à urina adocicada que atraía formigas e abelhas. A Areteu da Capadócia (150 d.C.) atribui-se a primeira descrição completa do diabetes. Original da Anatólia (atual Turquia), Areteu viveu em Roma. Descreve casos terminais do diabetes, que não eram, para ele, muito frequentes na espécie humana, embora surpreendentes. Ele recomenda dieta rígida e vinho com água. No mesmo século, o médico e filósofo persa Avicena detalha sintomas que corresponderiam ao nosso diabetes atual.

DURANTE A IDADE MÉDIA

O diabetes continuou sendo diagnosticado pelo método de provar a urina dos pacientes: o sabor doce correspondia ao diagnóstico positivo. No mesmo período, médicos árabes descreveram em detalhes o coma hipoglicêmico e recomendaram uma dieta rica em grãos – preservando e atualizando os estudos clássicos de Hipócrates.

DESCOBERTAS RETOMAM NO OCIDENTE

Surgem duas escolas de pensamento: a que preferia uma dieta para repor o açúcar perdido na urina, e a outra que apostava na restrição dos carboidratos para reduzir os efeitos atribuídos ao excesso de açúcar.

Uma substância açucarada e cristalizada foi detectada na urina pelo britânico Matthew Dobson, analisada e identificada como glicose pelo químico francês Michel Eugène Chevreul.

A taxa de glicose na urina pode ser medida pelo primeiro aparelho científico, o diabetômetro. Nesse período, o açúcar começa a ser demonizado na dieta dos que tinham diabetes.

O médico alemão Paul Langerhans abriu caminho para o entendimento da doença, com a descoberta das ilhotas do pâncreas, que acabou levando o seu nome, ilhotas de Langerhans.

O francês Bouchard trabalha com o conceito de dieta individual, adaptada a cada paciente.

Joseph von Mehring e Oskar Minkowski notam que um cão adquiriu diabetes após ter o pâncreas removido e concluem que o pâncreas é crucial no metabolismo sanguíneo. A partir daí, as pesquisas focam na relação entre o funcionamento do pâncreas e o diabetes.

Sharpey-Shafer sugere que uma substância química produzida pelo pâncreas faltava no organismo das pessoas com diabetes e propõe que tal substância seja chamada de insulina. Faltava pouco para a descoberta da insulina, mas as dietas experimentais prometendo uma cura milagrosa continuavam sendo aplicadas nos pacientes: a dieta do leite, do arroz, da batata e até do ópio.

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