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Falando Sobre a Saúde do Homem
Vamos conferir o material que a Silvia Regina de Carvalho, assistente social da ADJ preparou para nós!
O “Dia do Homem” começou a ser comemorado em 19/11/1999, em Trinidad e Tobago, pelo Dr. Jerome Teelucksingh, que com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), criou a data com o intuito de conscientizar as pessoas sobre os cuidados da saúde e igualdade de gênero masculino. Uma ocasião para celebrar as contribuições dos homens para seus países, para a sociedade, a comunidade, a vizinhança, a família, o casamento e o cuidado com os filhos.
O objetivo mais amplo da comemoração é promover os valores humanitários básicos.
No Brasil, em 1992, foi escolhida a data de 15 de julho para se comemorar o Dia do Homem por iniciativa da Ordem Nacional dos Escritores. A proposição da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem visa qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção. A PNAISH, instituída pela Portaria GM/MS nº 1944, de 27 de agosto de 2009 é o resultado de amplos processos de análise e discussão entre setores da sociedade civil, profissionais de saúde, gestores do SUS, pesquisadores, sociedades científicas e agências estratégicas do sistema ONU.
Os homens têm dificuldade em reconhecer suas necessidades, cultivando o pensamento mágico que rejeita a possibilidade de adoecer. Além disso, os serviços e as estratégias de comunicação privilegiam as ações de saúde para a criança, o adolescente, a mulher e o idoso. Essa política pretende tornar os homens protagonistas de suas demandas, consolidando seus direitos de cidadania. Nascem mais homens do que mulheres no município de São Paulo (MSP,) Brasil e Mundo. No entanto, ocorre uma inversão desses números com o passar dos anos. No Município de SP são 3,3 milhões de homens na faixa etária entre 20 a 59 anos, constituindo 28% da população total e 59% da população masculina (Ceinfo,2017).
A inversão numérica no Município de SP inicia a partir da faixa etária da adolescência, quando começam a adoecer e morrer em maior número e precocemente, muitos por Doença Crônicas cujos fatores de risco poderiam ser evitados por mudanças de comportamentos, de hábitos. Na faixa etária de 20 a 59 anos, 68% de mortes são de homens e a expectativa de vida é de 7,6 anos abaixo da média das mulheres.
São Paulo foi o primeiro Estado a criar um centro de saúde com atendimento voltado para o público masculino. O hospital é considerado o maior centro de saúde especializado da América Latina. Os pacientes atendidos no “Hospital do Homem” (Hospital de Transplantes Euryclides de J. Zerbini) podem ser encaminhados por médicos que trabalham em postos de saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Ambulatório Médico de Especialidades (AME) ou em hospital da rede estadual de saúde, por meio da Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross). Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2651 – Jardim Paulista, São Paulo – SP, 01401-000
Para complementar as informações acima, trago aqui a última LIVE que a ADJ realizou no dia 18/11/21, onde se falou amplamente sobre os cuidados com os homens e o quanto essa atitude é importante, visto que são eles que mais morrem e mais cedo.
Assistam, é muito interessante: https://youtu.be/dusnk0KLlb0
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_do_Homem#Dia_do_Homem_no_Brasil
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_homem.pdf